"
sofro de paixão elis regina. de me arrastar, de arranhar e me agarrar nos teus cabelos. toda vez que escuto, choro, inevitável. eu sei, estou te contando isso em momento inapropriado, mas não leve a mal, não sou esse monstro não. não tenha medo do meu gigantismo, da minha projeção. estou sendo sincero, cara, como eu gostaria que fossem comigo. te aviso de antemão, mas não com palavras, e sim com intenções, que agora te desejo tanto que tu nem consegue imaginar. sim, te desejo de uma maneira fenomenal, uma coisa de carência talvez... mas também não quero entrar em detalhes, nem te contar minhas façanhas desastrosas, das traições, das decepções. sei que te desejo, e sofro dessa coisa machadiana, dessa coisa antiga. me pego tendo delírios românticos horrorosos e bregas. eu sou brega, já te disse? até escrevi teu nomezinho numa folha de caderno com o meu, e um coração ao redor, coroando nosso amor eterno. te desejo tanto, que morro de ciumes daquele lá, aquele que te tenta e que, talvez, não saia da tua cabeça. imaginar que tu não pensa em mim assim como eu penso em ti todos os dias me mata. esses dias eu li um livro que tu me indicou e que eu detestei, mas li até o fim, só pra te satisfazer. oh, e como sou submisso ás tuas vontades. te faço tudo, te agrado, te agarro, tesu cabelos, teu pijama nos teus pés ao pé da cama. te adorando pelo avesso.
pra provar que sou teu e teu.
então só te peço uma palavra e me calo logo em seguida. sim, não. nenhum talvez o talvez mastiga meu cérebro, ele acaba comigo. se tu me quiser, me diga. se não me quiser, então não morrerei. não será a primeira vez. mas também não penso em me reerguer soberano, nem voltar das cinzas como fênix. quero calar sozinho, e sentar atrás de ti num ônibus, massacrando-me. por um tempo. um mês, dois, sofrendo desse amor elis regina, para beber um pouco mais e fumar uns cigarros."
digo tudo isso em silêncio, antes de você me deixar em casa.
sofro de paixão elis regina. de me arrastar, de arranhar e me agarrar nos teus cabelos. toda vez que escuto, choro, inevitável. eu sei, estou te contando isso em momento inapropriado, mas não leve a mal, não sou esse monstro não. não tenha medo do meu gigantismo, da minha projeção. estou sendo sincero, cara, como eu gostaria que fossem comigo. te aviso de antemão, mas não com palavras, e sim com intenções, que agora te desejo tanto que tu nem consegue imaginar. sim, te desejo de uma maneira fenomenal, uma coisa de carência talvez... mas também não quero entrar em detalhes, nem te contar minhas façanhas desastrosas, das traições, das decepções. sei que te desejo, e sofro dessa coisa machadiana, dessa coisa antiga. me pego tendo delírios românticos horrorosos e bregas. eu sou brega, já te disse? até escrevi teu nomezinho numa folha de caderno com o meu, e um coração ao redor, coroando nosso amor eterno. te desejo tanto, que morro de ciumes daquele lá, aquele que te tenta e que, talvez, não saia da tua cabeça. imaginar que tu não pensa em mim assim como eu penso em ti todos os dias me mata. esses dias eu li um livro que tu me indicou e que eu detestei, mas li até o fim, só pra te satisfazer. oh, e como sou submisso ás tuas vontades. te faço tudo, te agrado, te agarro, tesu cabelos, teu pijama nos teus pés ao pé da cama. te adorando pelo avesso.
pra provar que sou teu e teu.
então só te peço uma palavra e me calo logo em seguida. sim, não. nenhum talvez o talvez mastiga meu cérebro, ele acaba comigo. se tu me quiser, me diga. se não me quiser, então não morrerei. não será a primeira vez. mas também não penso em me reerguer soberano, nem voltar das cinzas como fênix. quero calar sozinho, e sentar atrás de ti num ônibus, massacrando-me. por um tempo. um mês, dois, sofrendo desse amor elis regina, para beber um pouco mais e fumar uns cigarros."
digo tudo isso em silêncio, antes de você me deixar em casa.


1 Comments:
acho que esse é o começo perfeito.
eu sinceramente não estou visando o resultado disso tudo, mas eu já me sinto feliz ao ver que o verdadeiro filipe está vivo.
;*
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