Tuesday, May 29, 2007

não pense que te quero como casa
lar de vestígio, e dos poemas que rasguei
na minha casa não há espaço pra nada além do que se fez ocupar
não quero-te, bom dia,
café
cama feita.
e não quero-te, raso
pois nos meus versos não cabem mais verbos simplórios
palavra dita, banal.

não digamos nada.

quero-te apenas riso e defeito
brigas e gozo
coração, e o mundo todo dentro de um brilho no olho
que é pra saberes que de ti não espero nada além de apenas ser
apenas sentir,
apenas deixar

que é pra saberes
que ser amor me basta.

5 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Cada dia mais
liberto no poema!

2:16 PM  
Blogger Lee said...

Com tuas palavras me pergunto como, depois de tanto tempo, ser apenas amor nas brigas e defeitos tão acesos. Mais que o riso e o tão querido gozo. Como não esperar nada? Como? Como?

10:55 PM  
Anonymous Anonymous said...

This is great info to know.

12:43 AM  
Blogger Pulga said...

=]

7:18 PM  
Blogger Que? said...

mudei por dentro

5:02 PM  

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